quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

humor - brasileiros irritados com Dílma - fofocas - famosos

RODGER E O PESSOAL DO CEARÁ



por Isabel Lustosa

 (crônica publicada no DN)

ISABEL LUSTOSA
00:00 · 23.01.2016

Faz quase 40 anos que vi pela primeira vez um show de Teti e Rodger Rogério. Não devo ter visto muitos mas as coisas que nos deixaram impressão no começo da vida marcam como se tivessem acontecido de forma contínua e por um longo tempo. E quando a gente vai fazer as contas vê que foi algo que se passou durante poucos meses, ou semanas, dias ou até em um único instante.
Tenho vagas lembranças dos shows deles que vi nos anos 1970. Na verdade, apesar de "Barco de cristal" não ser a minha favorita, é a que mais claramente se fixou com uma aura de certa magia, a partir do lugar da plateia em que eu vi cantando, lá no palco, a Teti, pequenina, com sua basta cabeleira, uma fita amarrada na testa, vestido branco, longo e rendado.
Era uma cantora e tanto. Nunca esqueci de sua interpretação de "atiraste uma pedra no peito de quem só te fez tanto bem". Na verdade, só me interessei por essa música por causa daquela interpretação da Teti. Tenho-a gravada pela Bethânia, mas sem faltar com a verdade, as inflexões, paradas e mesmo a voz mais grave da Bethânia me fazem sentir falta do tom mais sincero que tinha a interpretação da Teti.
Esta semana, meu filho, o Chico, que passa férias em Fortaleza, foi a um show do Rodger. Por algum desses fenômenos que nem todos os pais da minha geração tiveram a sorte de viver, eu e Chico temos muitas afinidades culturais. De modo que a mala de long-plays que, por algum tipo de fetiche, me acompanhava desde que vim do Ceará para o Rio, encontrou finalmente uma utilidade que parecia descartada.
O fato surpreendente é que o pessoal da geração dele resolveu que o bom é ouvir disco de vinil na vitrola. Nada de CD (que, por sua vez já virou velharia), iPod ou alguma coisa nova que inventaram e eu ainda não soube. Eles querem é vitrola de agulha tocando long-play.
Aliás, isto este é um fenômeno relativamente recente, pois quando o Chico tinha uns dez anos viu na minha estante um disco compacto. Era o "Som do Pasquim", que andava solto por aqui e eu achei que já que era uma relíquia mesmo, cabia na decoração. Minha surpresa foi o menino perguntar: "mãe, o que é isto?". Quer dizer, em 1998, uma criança não sabia mais o que era um compacto. Por isto também: viva a ressurreição do vinil.
E um viva também para o fato da turma que está hoje entre os 20 e os 30 querer ouvir Ednardo, Belchior, Fagner e Fausto Nilo e querer ver um show do Rodger Rogério. E ver e adorar e virar fã. Quarenta anos depois do lançamento do primeiro disco dele. O Chico já tinha entrevistado o Fausto para um programa da Radio Universitária, quando estava na faculdade.
Era fã do Ednardo, que conheceu pessoalmente aqui no Rio, em um show da Mona Gadelha, há uns cinco anos. Ficaram amigos e o Chico tem muito orgulho dessa amizade que se renova em eventuais encontros e pelo Facebook. Agora chegou a vez de conhecer o Rodger Rogério.
Afinidade maior não poderia haver, pois o Rodger é físico, carreira que o Chico escolheu. O Rodger é de uma geração de físicos boêmios, poetas e sonhadores que, ao lado da turma de perfil parecido da arquitetura, fez da vida cultural da Fortaleza dos anos 1970/80, algo de muito especial.
Além do Rodger, tinha o Dedé Evangelista, seu parceiro (será que o Dedé ainda tem um filme em que eu e Clelia aparecemos na flor dos nossos 18/20 anos? Eu ia gostar muito de me ver). Tinha o Heliomar, que viveu um tempo no Rio, justamente o tempo em que aqui cheguei e era, como se diz hoje, um querido. Tinha e tem porque ainda circula neste meio o Flavio Torres. Este vi recentemente no natal do maior abandonado.
Invenção do Claudio Pereira, o Natal do Maior Abandonado foi inspirado pelo fato que, nos dias 24 e 25 de dezembro, fazem aniversário Antônio Carlos Campelo Costa e Ataliba Pinheiro, dois integrantes da velha patota da Beira-mar dos gloriosos tempos do Bar do Anísio.
Com o passar dos anos, o almoço, que antigamente acontecia no restaurante do Náutico, acabou também servindo como comemoração do aniversario do também saudoso Augusto Pontes, que nasceu em 30 de dezembro de 1935. E de Antonio Carlos Coelho, que é de 5 de janeiro. Nos últimos tempos, a turma tem se reunido no Flórida Bar, o chamado Clube do Bode, que fica na rua D. Joaquim, do lado da Livraria Livro Técnico, do Sergio Braga, amigo de meu pranteado e nunca esquecido irmão, o jornalista Lustosa da Costa.
Este ano eu consegui ir ao Natal do Maior Abandonado e ainda levei a tiracolo o Chico e seu primo, Gabriel. Pena que, quando o Chico chegou, o Flávio Torres já tinha ido embora. Teria conhecido mais um colega físico que tem outra afinidade com ele: o gosto pelas viagens de aventura. Flávio já percorreu a América do Sul mais de uma vez em sua motocicleta.
Chico não chegou a tanto, mas nessas férias foi de bicicleta com uma turma de amigos de Fortaleza a Jericoacoara. Percorrendo o litoral. Realizando o sonho de conhecer o Ceará que ele ama tanto, apesar de ter nascido no Rio.
Daí que, das músicas que ouviu no show do Rodger, a que não conhecia e mais gostou foi "Chão sagrado".
Feita em homenagem ao grande Paulo Vanzolini, ele também um cientista boêmio, zoólogo de renome internacional e compositor popular, autor de clássicos como "Ronda", "Volta por cima" e "Cuitelinho" ("Eu entrei no Mato Grosso/ Dei em terras paraguaia/ Lá tinha revolução/ Enfrentei fortes batáia, ai, ai").
Conta a lenda que Rodger e Belchior o conheceram em São Paulo, quando o Rodger concluía lá seu curso de física. Descobriram que Vanzolini conhecia tudo do Nordeste, do Nordeste profundo, e resolveram homenageá-lo com essa linda canção que diz:
"Você conhece o Nordeste/ palmilhou seu chão sagrado/ viu cascavel em coluna/ sol quente prá todo lado/ Você conhece o nordeste/ Morro branco e Quixadá/ palmilhou seu chão sagrado/ por isso pode falar/ Minha viola em peito/ canta e nunca desafina/ ela é que sabe dos modos / da cantoria nordestina..."

Acidente homem bomba - Humor

CONCERTO PARA MOVIOLA - RICARDO BACELAR



"Concerto para Moviola" é o nome do  mais novo álbum, em CD, DVD e digital, gravado por Ricardo Bacelar, na Serra de Guaramianga, no festival anual de jazz. Já nas lojas!




sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Entrevista Fernanda Takai - Na Medida do Impossível

A mineira Fernanda Takai fala sobre seu novo disco, Na Medida do Impossível. 

Uma entrevista imperdível. 


O CEARENSE E DOROTHY LAMOUR

Wilson Ibiapina 

"Dorothy Lamour
Com amor te matei
Sereia/
Na areia do cinema
Dorothy Lamour
Com ardor te adorei
No drama da primeira fila."
É asim que começa o poema de Fausto Nilo, depois musicado por Petrúcio Maia.


Naquele tempo, todos os jovens eram apaixonados pela artista norteamericana, nascida em Lousiana. Ela foi Miss Nova Orleans de 1931 e sonhava em ser cantora. Virou atriz aos 22 anos. Começou a fazer sucesso quando apareceu nas telas em trajes mínimos e sensuais, no papel de uma garota das selvas, num filme ao estilo de Tarzan. O papel de "Ulah" tornou-a a atriz mais cobiçada, sex-symbol do cinema americano. Virou diva.Foi assim que ela chegou às telas de Fortaleza. Aparecia com pouca roupa, despertando a fantasia e o desejo dos adolescentes. Participou de mais de 60 filmes. Atuou até 1987, quando fez seu último filme para o cinema. Ela virou um mito na literatura e na poesia. Rachel de Queiroz, num conto, apresenta a atriz como ideal de beleza no imaginário dos marinheiros, em plena segunda guerra:
"No posto de dirigíveis criava-se aquela tradição da menina do laranjal. Os marinheiros puseram-lhe o apelido de "Tangerine-Girl". Talvez por causa do filme de Dorothy Lamour, pois Dorothy Lamour é, para todas as forças armadas norte-americanas, o modelo do que devem ser as moças morenas da América do Sul e das ilhas do Pacífico. Talvez porque ela os esperava sempre entre as laranjeiras. E talvez porque o cabelo ruivo da pequena, quando brilhava á luz da manhã, tinha um brilho de tangerina madura." Na mesma linha, outro cearense, Fausto Nilo, também se encantava: "A tua cor, o teu nome
Mentira azul
Tudo passou, teu veneno,
Teu sorriso blue
Hoje eu sou
Água-viva dos mares do sul
Não quero mais chorar
Te rever, Dorothy Lamour"


E foi com esse encantamento que Fausto Nilo, um dia em visita aos Estados Unidos, decidiu conhecer sua musa pessoalmente. Através de amigos americanos acertou o encontro que seria no rancho em que ela morava perto de Los Angeles. No dia combinado, um portador chegou para avisar que a visita estava cancelada. Velha e feia, não queria que seu fã, Fausto Nilo, mudasse a imagem que tinha dela.Dorothy Lamour - pseudônimo de Mary Leta Dorothy Slaton-  morreu aos 81 anos. em  22 de setembro de 1996. Ataque cardiaco, enquanto dormia. Deixou os filhos Richard Thompson Howard e John Ridgely Howard. Ficou a  saudade da bela mulher que levou  Fausto Nilo "naufragar em seus olhos de mar azul".





Loucos no trânsito - Crazy in traffic

Jovens inconsequentes que fazem loucura no trânsito. 



LUCIANO CARNEIRO, O JORNALISTA CEARENSE QUE GOSTAVA DO PERIGO

O  jornalista José Escalarte, meu amigo, trabalhou anos na imprensa carioca. Hoje, mora em Brasilia, onde trabalhou também na Agência Brasil. Escarlate está escrevendo o livro Páginas Viradas, onde dedica espaço ao jornalista cearense Luciano Carneiro, que morreu numa véspera de Natal e em quem Escarlate se mirava. 

 O ídolo morto
José Escarlate

"Final de 1959. Nesse tempo, eu buscava seguir os passos do meu ídolo, o repórter Luciano Carneiro, da revista "O Cruzeiro", um cearense formado em Direito que se dedicava inteiramente ao jornalismo. Para conseguir maior sucesso, passou a compor suas reportagens com texto e fotos, o que lhe dava uma dimensão muito maior. Além de piloto, Luciano, versátil, tirou brevet de páraquedista na Coréia, para onde fora mandado como correspondente de guerra da revista. Daí pra frente, seu horizonte se alargou.

Teimoso e persistente, Luciano era um homem que adorava desafios, por mais difíceis e perigosos que fossem. Cada missão considerada impossível Luciano Carneiro era o primeiro a se apresentar como candidato. Verdadeiro cobaia. Com a guerra da Coréia, cruel e sangrenta com milhares de mortos, ele mostrou seu destemor e sua bravura, buscando fazer sempre o melhor. Quase o impossível. Lá, como já disse, ele se tornou paraquedista para chegar mais perto do front. 

Por ironia do destino, de volta ao Brasil depois de algumas missões arriscadas, um dia Luciano foi pautado pela revista O Cruzeiro para fazer um trabalho mais ameno, bastante diferente de tudo aquilo que havia sido o seu dia-a-dia até então. Era algo bem longe do perigo. Caberia a ele realizar a cobertura completa, com textos e fotos, do primeiro Baile de Debutantes que se realizaria em Brasília, ainda em fase de construção. Luciano só fora escalado porque a revista não conseguira encontrar o Luiz Carlos Barreto, o "Barretão", que também se dedicava a fazer material com texto e foto, e que era especialista nesse tipo de cobertura.

Isso, às vésperas do Natal, que ele programara passar com a família, a esposa Glória Carneiro, grávida do segundo filho e dos muitos amigos, em sua casa no Rio. Viajou no sábado, dia 19 de dezembro de 1959, num "Viscount" da VASP, aeronave moderníssima e segura, igual a que era utilizada pelo presidente Juscelino Kubitschek. Partiu feliz, antevendo a alegria que seria a festa natalina em casa, junto da esposa, dos filhos e dos muitos amigos que conquistou. Luciano não escondia de ninguém sua alegria. O sonho do seu Natal. A cobertura foi feita, com texto já alinhavado e fotos impressas, só faltando revelar e preparar as legendas.
No domingo e na segunda fez algumas entrevistas complementares para dar um colorido maior à matéria. Na terça-feira, 22 de dezembro de 1959, dia de retornar à base, no Rio. Luciano embarcou alegre no "Viscount" da VASP, iniciando seu regresso para casa. Viagem tranqüila, vôo sereno, céu de brigadeiro, missão mais uma vez cumprida. Na sua bolsa de viagem, o farto material fotográfico do primeiro Baile de Debutantes da futura capital brasileira. 
O texto, já alinhavado, seria preparado por Luciano, como sempre, na própria redação da revista, juntamente com o título escolhido por ele para a matéria, além das legendas das fotos identificando os personagens. 

A bordo, o comissário anunciava o velho refrão, tão aguardado por todos: "Senhores passageiros, estamos iniciando nosso procedimento de descida para pouso no aeroporto do Rio de Janeiro, onde termina esta viagem". 
E, a um minuto da aterrissagem, a tragédia. O "Viscount" de passageiros e uma aeronave "Fokker" de treinamento da Força Aérea Brasileira se chocaram em pleno ar, nos céus da baía de Guanabara, nas imediações do bairro de Ramos, matando Luciano Carneiro e os outros 31 ocupantes da aeronave da VASP.

Entre os destroços, foram recolhidos pelas lanchas da Polícia Marítima, do Corpo de Bombeiros e da Marinha de Guerra além dos corpos super mutilados, pertences dos passageiros, malas e, milagrosamente, as duas câmeras fotográficas de Luciano Carneiro que estavam dentro de sua bolsa impermeável de material. Segundo os jornais da época, tudo estaria quebrado e os filmes molhados, aparentemente velados. 

A direção da revista O Cruzeiro se mobilizou para resgatar o material pertencente ao seu repórter. Tentou o Ministro da Justiça visando conseguir da polícia essa liberação. Depois de muitas idas e vindas, o presidente Juscelino Kubitschek foi colocado no circuito, quando finalmente veio a ordem para a entrega de todo o material recolhido no mar à direção da revista. Foi uma batalha, de ordens e contra ordens, que se estendeu por 48 horas. 

O milagre, contudo, ainda estava a caminho. 
Ao chegar ao excelente laboratório fotográfico da revista O Cruzeiro, que fora montado pelo francês Jean Manzon, os filmes foram cuidadosamente processados, quando se verificou que nem tudo estava perdido. Dezenas de fotos foram recuperadas, inclusive uma em que Luciano figurava como personagem, na derradeira reportagem de sua vida. Todo esse material foi paginado pela revista. Por conta de suas incursões em várias guerras, Luciano tinha o hábito de envolver todo o seu material de trabalho – câmeras e filmes – em sacolas plásticas, visando protegê-lo. 

Na sua homenagem ao grande jornalista Luciano Carneiro, seu velho amigo e conterrâneo, a imortal escritora Rachel de Queiroz, em artigo nas páginas da revista O Cruzeiro, salientava que a morte jamais entrara nos planos de Luciano: "Ele só se comportava em termos de vida. Viver perigosamente sim, isso ele entendia e amava. Mas a morte não entrava nos seus cálculos, pois o que gente como ele tem de maravilhoso é exatamente essa insolência de vida, essa ignorância deliberada da morte, como que uma segurança de imortalidade". Rachel de Queiroz, mais adiante, salienta que "acidente fatal vem como uma traição. Os melancólicos, os pessimistas como nós, esses que estão sempre mais ou menos preparados para a morte, nem são muito merecedores de vida".

"Mas não criaturas como Luciano Carneiro" – finaliza.
Luciano era o meu norte. Ele era o modelo que eu desejaria seguir em vida. E, paralelamente, comecei a fazer também fotos, tentando aprender os segredos das câmeras. E, quando me deixavam, fazia igualmente os textos."

CADÊ A BOLA?

Jogador se confunde com a pintura no chão. Vejam no que dá...



CARNAVAL

Saiu no blog da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo:

CARNAVAL

Equipe da TV Diário, enviada pela produção do programa Brasília-Ceará, do jornalista Wilson Ibiapina, gravou na tarde de ontem uma entrevista com carnavalescos cearenses sobre a atividade momesca no Estado.

O cenário da gravação foi a área climatizada da Embaixada da Cachaça, na Aldeota, point que se tem convertido em reduto boêmio e espaço cult da cidade – um empório especializado no destilado brasileiro que lhe dá nome, e que também serve bebidas finas em geral.

O bate-papo foi conduzido pelo jornalista Reginaldo Vasconcelos, e dele participaram o televisivo Dilson Pinheiro, o jornalista Francisco Felix e o Radialista Alexandre Maia, todos tradicionais carnavalescos da Cidade.

O artista sônico Dilson Pinheiro, que comanda um programa na TVC sobre músicas nordestinas, é fundador do mais tradicional bloco de pré-carnaval de Fortaleza, denominado "Num Ispaia Sinão Ienche", que anima o Bar da Mocinha, nos altos da Praia de Iracema, nos sábados que antecedem o carnaval e durante o tríduo momino. Ele é membro da ACLJ.


Francisco Felix é jornalista veterano, com atuação na Rádio Pitaguari de Maracanaú. Há mais de 40 anos pertence à Associação dos Cronistas Carnavalescos do Ceará (Crônica Carnavalesca), que ele preside há quatro mandatos consecutivos.

Essa instituição é responsável pela eleição do Rei e da Rainha Momo e pela administração de sua corte a cada ano. Félix é "comendador" da ACLJ, indicado para receber a Medalha Jornalista Durval Aires de Menezes.

Alexandre Maia, que atua na Rádio Assunção, é um renomado promotor de eventos no Estado, fundador da extinta Aplauso Produções, uma das maiores empresas de entretenimento cearenses de todos os tempos.

Alexandre teve escola de samba em Fortaleza há muitos anos e mais recentemente presidiu a Federação das Agremiações Carnavalescas do Estado do Ceará. Também é detentor da Comenda Durval Aires de Menezes, da ACLJ.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Milagre - Miracle






PIADA - O PREÇO DA COLA



O cidadão entra numa loja e pergunta ao vendedor:

- Tem cola pra PVC?

- Tem, sim.

- Quanto custa?

- Só 15 reais.

- Puxa, aí ao lado custa apenas 10 reais.

- Então vai comprar lá.

- Mas lá está em falta.

- Pois aqui, quando falta, eu vendo por 2 reais.

Ó MEU DEUS - OH MY GOD

Mecânico se empolga no teste e... é de lascar.



AUTOR SE EMOCIONA AO OUVIR JUIZ CITAR SEU LIVRO NUM CASAMENTO




Acabei de reler o livro Hóspede do Tempo, do meu amigo José Maria Leitão, médico cearense radicado em Brasília. No Hóspede do Tempo, o escritor se revela um exímio contador de histórias. Hoje, tem editado outros livros de contos e romance.

Mandei-lhe um Email parabenizando-o pelo livro, bem escrito, de leitura gostosa e rápida. De volta mandou-me esse bilhete:

 "O Hóspede... me deu o maior prazer enquanto escritor: o de receber uma crítica inesperada e espontânea lavrada por uma pessoa absolutamente desconhecida; ao vivo e na minha cara! Ocorre que eu e minha mulher fomos convidados para apadrinhar o casamento civil de um casal de médicos. Na cerimônia, o juiz resolveu fazer o tradicional discurso de louvor à união dos noivos e, de súbito, relatou que havia comprado um "livrinho" (sic) de um autor desconhecido (disse o nome do livro e elogiou-o, e eu fiquei quieto), na livraria do aeroporto, no Galeão, em recente visita ao Rio. Nele, explicou o juiz, "encontrara alguns trechos bem adequados à cerimônia".

Dito isso, o juiz, que não me lembro mais do nome, pôs-se a citar, palavra por palavra, trechos do discurso de um personagem, o Costalarga, do meu livro!

Os noivos, que conheciam o livro, começaram a rir, olharam para mim e eu, junto com minha mulher, acompanhamos a risadaria de satisfação. Claro, sua excelência não gostou, sustou a cerimônia e quis saber o motivo dos noivos e o casal de padrinhos terem recebido sua palavras com risadas, talvez deboche...

Diante da incômoda situação, tomei a palavra e assumi a paternidade do livro; portanto, das palavras por ele citadas e da minha satisfação em vê-las conhecidas e divulgadas por ele, juiz, a quem eu agradecia, orgulhoso, e... foi-se o constrangimento.


Vale dizer que no mesmo dia, à noite, fui a residência do juiz, apresentei novas desculpas pelo incidente no Juizado de Paz e levei meus outros livros, devidamente autografados, para ele.

domingo, 17 de janeiro de 2016

GRINGO ODEIA OS BRASILEIROS




O jornalista H.Aleluia, baiano da melhor qualidade, mandou para o Blog uma lista feita por estrangeiros com defeitos dos brasileiros e do Brasil. Alguma coisa pra se ler, refletir, mudar ou mandar esses gringos pra pqp. Veja aí:

estrangeiro cria lista de motivos pelos quais odiou ter morado no Brasil

Um fórum gringo resolveu continuar essa lista e trouxe mais itens que os gringos odeiam no país
Um americano, casado com uma brasileira, morou em São Paulo por 3 anos. Depois dessa árdua experiência, ele voltou para sua terra natal e fez questão de criar uma lista de 20 motivos pelos quais odeia viver no Brasil. Confira:

1. Os brasileiros não têm consideração com as pessoas fora do seu círculo de amizades e muitas vezes são simplesmente rudes. Por exemplo, um vizinho que toca música alta durante toda a noite... E mesmo se você vá pedir-lhe educadamente para abaixar o volume, ele diz-lhe para você "ir se fud**". E educação básica? Um simples "desculpe-me ", quando alguém esbarra com tudo em você na rua simplesmente não existe.

2. Os brasileiros são agressivos e oportunistas, e, geralmente, à custa de outras pessoas. É como um "instinto de sobrevivência" em alta velocidade, o tempo todo. O melhor exemplo é o transporte público. Se eles vêem uma maneira de passar por você e furar a fila, eles o farão, mesmo que isso signifique quase matá-lo, e mesmo se eles não estiverem com pressa. Então, por que eles fazem isso? É só porque eles podem, porque eles vêem a oportunidade, por que eles querem ganhar vantagem em tudo. Eles sentem que precisam sempre de tomar tudo o que podem, sempre que possível, independentemente de quem é prejudicado como resultado.

3. Os brasileiros não têm respeito por seu ambiente. Eles despejam grandes cargas de lixo em qualquer lugar e em todos os lugares, e o lixo é inacreditável. As ruas são muito sujas. Os recursos naturais abundantes, como são, estão sendo desperdiçados em uma velocidade surpreendente, com pouco ou nenhum recurso.

4. Brasileiros toleram uma quantidade incrível de corrupção nos negócios e governo. Enquanto todos os governos têm funcionários corruptos, é mais comum e desenfreado no Brasil do que na maioria dos outros países, e ainda assim a população continua a reeleger as mesmas pessoas.

5. As mulheres brasileiras são excessivamente obcecadas com seus corpos e são muito críticas (e competitivas com) as outras.

6. Os brasileiros, principalmente os homens, são altamente propensos a casos extraconjugais. A menos que o homem nunca saia de casa, as chances de que ele tenha uma amante são enormes.

7. Os brasileiros são muito expressivos de suas opiniões negativas a respeito de outras pessoas, com total desrespeito sobre a possibilidade de ferir os sentimentos de alguém.

8. Brasileiros, especialmente as pessoas que realizam serviços, são geralmente malandras, preguiçosas e quase sempre atrasadas.

9. Os brasileiros têm um sistema de classes muito proeminente. Os ricos têm um senso de direito que está além do imaginável. Eles acham que as regras não se aplicam a eles, que eles estão acima do sistema, e são muito arrogantes e insensíveis, especialmente com o próximo.

10. Brasileiros constantemente interrompem o outro para poder falar. Tentar ter uma conversa é como uma competição para ser ouvido, uma competição de gritos.

11. A polícia brasileira é essencialmente inexistente quando se trata de fazer cumprir as leis para proteger a população, como fazer cumprir as leis de trânsito, encontrar e prender os ladrões, etc. Existem Leis, mas ninguém as aplica, o sistema judicial é uma piada e não há normalmente nenhum recurso para o cidadão que é roubado, enganado ou prejudicado. As pessoas vivem com medo e constroem muros em torno de suas casas ou pagam taxas elevadas para viver em comunidades fechadas.

12. Os brasileiros fazem tudo inconveniente e difícil. Nada é simplificado ou concebido com a conveniência do cliente em mente, e os brasileiros têm uma alta tolerância para níveis surpreendentes de burocracia desnecessária e redundante. Brasileiros pagam impostos altos e taxas de importação que fazem tudo, especialmente produtos para o lar, eletrônicos e carros, incrivelmente caros. E para os empresários, seguindo as regras e pagando todos os seus impostos faz com que seja quase impossível de ser rentável. Como resultado, a corrupção e subornos em empresas e governo são comuns.

14. Está quente como o inferno durante nove meses do ano, e ar condicionado nas casas não existe aqui, porque as casas não são construídas para ser herméticamente isoladas ou incluir dutos de ar.
15. A comida pode ser mais fresca, menos processada e, geralmente, mais saudável do que o alimento americano ou europeu, mas é sem graça, repetitivo e muito inconveniente. Alimentos processados, congelados ou prontos no supermercado são poucos, caros e geralmente terríveis.

16. Os brasileiros são super sociais e raramente passam algum tempo sozinho, especialmente nas refeições e fins de semana. Isso não é necessariamente uma má qualidade, mas, pessoalmente, eu odeio isso porque eu gosto do meu espaço e privacidade, mas a expectativa cultural é que você vai assistir (ou pior, convidar amigos e família) para cada refeição e você é criticado por não se comportar "normalmente" se você optar por ficar sozinho.

17. Brasileiros ficam muito perto, emocionalmente e geograficamente, de suas famílias de origem durante toda a vida. Como no #16, isso não é necessariamente uma má qualidade, mas pessoalmente eu odeio porque me deixa desconfortável e afeta meu casamento. Adultos brasileiros nunca "cortam o cordão" emocional e sua família de origem (especialmente as mães) continuam a se envolvido em suas vidas diariamente, nos problemas, decisões, atividades, etc. Como você pode imaginar, este é um item difícil para o cônjuge de outra cultura onde geralmente vivemos em famílias nucleares e temos uma dinâmica diferente com as nossas famílias de origem.

18. Eletricidade e serviços de internet são absurdamente caros e ruins.

19. A qualidade da água é questionável. Os brasileiros bebem, mas não morrem, com certeza, mas com base na total falta de aplicação de leis e a abundância de corrupção, eu não confio no governo que diz que é totalmente seguro e não vai te fazer mal a longo prazo.


20. E, finalmente, os brasileiros só tem um tipo de cerveja (aguada) e realmente é uma porcaria, e claro, cervejas importadas são extremamente caras.

— Do Fórum —

21. A maioria dos motoristas de ônibus dirigem como se eles estivessem tentando quebrar o ônibus e todos dentro dele.
22. Calçadas no meu bairro são cobertos com mijo e coco de cães que latem dia e noite.

23. Engarrafamentos de Três horas e meia toda vez que chove .

24. Raramente as coisas são feitas corretamente da primeira vez. Você tem que voltar para o banco, consulado, escritório, mandar e-mail ou telefonar 2-10 vezes para as pessoas a fazerem o seu trabalho.

25. Qualidade do ar muito ruim. O ar muitas vezes cheira a plástico queimado.

26. Ir a Shoppings e restaurantes são as principais atividades. Não há nada pra fazer se você não gastar. Há um parque principal e está horrivelmente lotado.

27. O acabamento das casas é péssimo. Janelas, portas, dobradiças , tubos, energia elétrica, calçadas, são todos construídos com o menor esforço possível.

28. Árvores, postes, telefones, plantas e caixas de lixo são colocados no centro das calçadas, tornando-as intransitáveis.

29. Você paga o triplo para os produtos que vão quebrar dentro de 1-2 anos, talvez ais.

30. Os brasileiros amam estar bem no seu caminho. Eles não dão espaço para você passar.

31. A melhor maneira de inspirar ódio no Brasil? Educadamente recusar-se a comer alimentos oferecidos a você. Não importa o quão válida é a sua razão, este é considerado um pecado imperdoável aos olhos dos brasileiros e eles vão continuar agressivamente incomodando você para comê-lo.

32. As pessoas vão apertar e empurrar você sem pedir desculpas. No transporte público você vai tão apertado que você é incapaz de mover qualquer coisa, além da sua cabeça.

33 . O Brasil é um país de 3° mundo com preços ridiculamente inflacionados para itens de qualidade. Para se ter uma idéia, São Paulo é classificada como a 10ª cidade mais cara do mundo. (New York é a 32ª).

34. A infidelidade galopante. Este não é apenas um estereótipo, tanto quanto eu gostaria que fosse. Homens na sociedade brasileira são condicionados a acreditar que eles são mais " virís " por sairem com várias mulheres .

35. Zero respeito aos pedestres. Sim, eles não param para você passar. Na melhor das hipóteses, eles vão buzinar.

36. Quando calçadas estão em construção espera-se que você ande na rua. Alguns motoristas se recusam a fazer o menor desvio a sua presença, acelerando a poucos centímetros de você, mesmo quando a pista ao lado está livre.

37. Nem pense em dizer a alguém quando você estiver viajando para o EUA. Todo mundo vai pedir para você trazer iPods, X-Box, laptops, roupas, itens de mercearia, etc. em sua mala, porque eles são muito caros ou não disponíveis no Brasil.

38. A menos que você goste muito de futebol ou reality shows (ou seja, do Big Brother), não há nada muito o que conversar com os brasileiros em geral. Você pode aprender fluentemente Português, mas no final, a conversa fica muito limitada, muito rapidamente.

39. Tudo é construído para carros e motoristas, mesmo os carros sendo 3x o preço de qualquer outro país. Os ônibus intermunicipais de luxo são eficientes, mas o transporte público é inconveniente, caro e desconfortável para andar. Consequentemente, o tráfego em São Paulo e Rio é hoje considerado um dos piores da Terra (SP, possivelmente, o pior). Mesmo ao meio-dia podem ter engarrafamentos enormes que torna impossível você andar mesmo em um pequeno trajeto limitado, a menos que você tenha uma motocicleta.

40. Todas as cidades brasileiras (com exceção talvez do Rio e o antigo bairro do Pelourinho em Salvador), são feias, cheias de concreto, hiper-modernas e desprovidas de arquitetura, árvores ou charme. A maioria é monótona e completamente idênticas na aparência. Qualquer história colonial ou bela mansão antiga é rapidamente demolida para dar lugar a um estacionamento ou um shopping center.

Perseguição pelas ruas de SP

LOIRAS DO LAGO SUL



Mayra Cunha

Sexta era aniversário de uma amiga e fiquei dando um tempo no trabalho pra arrumar uma carona ir direto pro boteco encontrá-la.

Depois de algumas cervejas, ela foi embora e eu fui dar um rolé com dois amigos pelos bares da quadra, famosa pelo burburinho e movimento noturno. Tenho saído tão pouco que queria curtir a noite.

Eis que já bem tarde, tomando uma cerveja em pé em frente a um dos bares e de papo por ali, fui abordada por uma mulher loira que nunca tinha visto na vida. Ela veio me perguntar onde poderia dançar. Eu falei de dois ou três lugares e ela me pediu que fosse até a mesa dela, onde estava sentada com amigas. Lá fui eu sentar e dar consultoria de vida noturna, como se nela vivesse ultimamente. Ahã.

A essa altura, meus dois amigos já tinham resolvido ir embora e fiquei lá sozinha, sentada com três peruas (sim, PERUAS, de verdade), loiríssimas e muito estranhas. Agora começa a história...

- Vocês não são daqui?
- Não. A gente é do Lago Sul.
- Hã? Então vocês são de Brasília. Eu tava achando que vocês eram de fora.
- Não. A gente é do Lago Sul.

Para, respira, Mayra.
- A gente veio conhecer a Asa Norte hoje. Ver como vocês se divertem aqui.
Oi??? Pois é. Também não entendi.
- Como é? Vocês nunca estiveram por aqui?
- Não. A gente só circula pelo Lago Sul. Hoje decidimos ver como vocês se divertem por aqui. Estamos achando bem exótico.


Tipo assim... me senti uma leoa num safári sendo observada por turistas. Mas, continuemos.
- Chamamos um Uber Black e pedimos ao motorista que nos levasse ao "point" da Asa Norte e ele nos disse que era essa rua.
- De fato ele trouxe vocês pro lugar mais movimentado mesmo.

(Pausa para o garçom nos interrompendo, me perguntando se eu não iria tomar um espumante naquele dia, afinal, ele me conhecia, respondo que não). A loira mais perua, interrompe:

- Vocês tomam espumante aqui????
- Gata, você acha que tá em que tipo de lugar? É lógico que tomamos espumante aqui!! Tá achando que a Asa Norte é o quê? O fim do mundo??
- É que eu nunca pensei que fosse assim. Tinha outra visão daqui...


Lembrem-se de que eu já havia tomado um bocado de cerveja. Meu sangue estava começando a esquentar com essas malucas cheias de preconceito e pompa. O bar começou a fechar e eles começaram a recolher as mesas. E meu lado sarcástico começou a aflorar.

- Vocês vieram ver como a gente se diverte aqui, né? Vocês vão ver agora. A gente vai pegar essa cerveja que a gente tá tomando aqui na mesa, vai colocar em copos de plástico e vai beber em pé bem aqui na sarjeta na frente do bar fechado. É divertidíssimo!!!! Ah, às vezes passa um vento que traz um cheiro de xixi e de lixo. Mas é só às vezes. Reparem não.

Sim, eu barbarizei. Precisei fazer isso. Até porque enquanto estávamos em pé bebendo, se aproximaram dois rapazes pra nos convidar pra um samba. Um deles era negro e ela deu um chilique. Perguntei o que estava acontecendo. Ela cochichou pra mim que achava que iríamos ser assaltadas. Foi aí que eu perdi a paciência. Falei pra ela baixinho: você pode ser presa, sabia? Racismo é crime. Inafiançável.

Ela falava coisas absurdas sobre Brasília. Como se o Lago Sul fosse um mundo à parte. Eu comprei a briga. O bate-boca foi feio. Até a hora em que ela veio falar que morava no lugar com o maior IDH do mundo. Eu não aguentei. Mandei ela pegar o IDH dela e socar naquele lugar. Chamei a loira de esnobe e preconceituosa e mandei voltar pro Lago Sul.

Aí ela quis me bater. Pois é. Tiveram que segurar a loira. O negócio foi feio. Eu virei um rottweiller. Tá, um rottweiller filhote, mas bem abusado e bravo, porque eu não sou fácil quando estou com raiva.

Os tais dois rapazes ficaram perdidos no meio da confusão. Lá atrás, quando chegaram, perguntaram meu nome ao conversarem comigo. E quando me viram alucinada, um deles virou e disse: "calma, Maíra".

Pronto. Baixou o Zé Pequeno em mim. Eu só olhei pra cara dele e falei:
- Você me chamou de quê? De Maíra? Eu me chamo Mayra, porra. Fala meu nome direito. Como é que você se chama?
- Leandro.
- Por acaso alguém já te chamou de Leandró? Não, né? Então não me chama de Maíra! É Mayra! Mayra!


Ok. Foi um argumento ridículo. Absurdamente ridículo. "Leandró" foi o fim da picada. Eu sei. Mas quando eu estou bêbada e com raiva eu arrumo argumento PRA TUDO. Sei que, no fim, virei as costas e larguei esse povo doido lá dizendo que ia pedir um Uber pra ir embora. "Landró" veio me pedir desculpas e ainda conversamos um pouco. Até a hora em que ele me disse que já tinha sido militar e eu perguntei:

- Ah é? Então me diz, o que você acha do Bolsonaro?
- Ah, acho ele até bacana.
- É? Então vá a merda. Junto com ele.

E virei as costas e fui pra casa.
E assim terminou a minha noite. Era pra ser apenas um aniversário. Sair comigo é sempre uma grande diversão. Ou não.

O que me deixou impressionada - e triste - foi constatar que existe esse tipo de gente. Eu achava que era mentira quando me contavam. Realmente tem gente que insiste em viver dentro de uma bolha fantasiosa. Uma pena. E não, eu não me arrependo de ter esquentando e perdido as estribeiras. Fez foi um bem danado pra minha alma catártica. Acordei bem levinha.

Homenagem 80 anos Wilson Ibiapina