terça-feira, 29 de novembro de 2016

F1 - SEM O RONCO DOS MOTORES



Pela primeira vez, desde 1969, o Brasil corre o risco de ficar fora da Formula Um. Em 51 anos não teremos um piloto para representar o país. Foram oito títulos. A manhã dos domingos era embalada pelo ronco dos motores. Milhares de brasileiros em frente à televisão torcendo.  Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Ayrton Senna são os que ficaram com os nomes gravados na memória do país. Mas foram muitos os pilotos brasileiros que marcaram presença nos autódromos de todo o mundo. Além de não ter piloto, o Brasil não consta no calendário da temporada de 2017 da Federação Internacional de Automobilismo. O Grande Prêmio do  Brasil, em Interlagos, até agora não foi confirmado. 

A popularidade das corridas de Formula Um vem caindo no país nos últimos. A falta de pilotos brasileiros competitivos tem desmotivado os torcedores. A última vitória de um brasileiro ocorreu em 2009, quando  Rubens Barrichello ganhou o Grande Prêmio da Itália. Hoje temos apenas dois pilotos: Felipe Massa, que anuncia que vai se aposentar na Williams, e Felipe Nasser, que não sabe se vai competir ano que vem. As revistas especializadas afirmam que "a situação que já é ruim tende a piorar: o País não tem representante na GP2, a porta de entrada para a Fórmula-1. Os brasileiros Pedro Piquet e Sergio Sette são os mais próximos da Fórmula-1 . Hoje eles estão hoje na Fórmula- 3, na Europa. Tem também Pietro Fittipaldi e Vitor Baptista, na Formula V-8. Enquanto eles não adquirem experiência, o Brasil segue ameaçado de ficar sem piloto e a Fórmula Um ser apenas uma lembrança, uma página virada.  Enquanto isso, o brasileiro vai procurando outros esportes para alegrar sua manhã aos  domingos.


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