quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

O JORNALISTA, O JUIZ E A BEBIDA



Os dois são cearenses e, independente do talento profissional de cada um, se identificavam pelo prazer que sentem na bebida.

O juiz, professor da faculdade de direito, gostava de beber com os alunos após as aulas. Percorria os botecos da cidade em seu fusca azul e só Deus sabe como é que ele conseguia chegar em casa.

Um dia, a mãe dele implorou para que deixasse essa vida boêmia:

-       Meu filho, você, um professor universitário, um juiz respeitado, não pode andar por aí, bêbado. Isso pode atrapalhar sua carreira. Quem, vai nomear a desembargador um juiz que vive cheio de cana? Seu carro já está ficando mais que conhecido. Quando você passa no seu fusquinha azul fica todo mundo comentando "lá vai o juiz bebim". Uma vergonha, meu filho. 

-       Pode deixar mamãe , respondeu o filho. Vou trocar o diabo desse fusca azul por outro carro.


Já o jornalista,que transformava seus drinques de fim de tarde em prolongados porres, também, deu  resposta espirituosa quando a mulher ameaçou ir embora pra casa da mãe dela.

Numa manhã de domingo quando chegava em casa depois de um fim de semana na farra, deparou-se com a mulher, os filhos e malas parados no portão. Quase que ele fica bom do porre quando viu aquela cena.

- Pra onde você vai com os meninos a essa hora?.

- Vou embora, não aguento mais essa vida de abandono. Sai de casa na sexta e volta no domingo embriagado.

Cutucando os meninos para que chorassem alto, ela aproveitou o clima de desespero para ameaçar:

- Vou pra casa da minha mãe, de onde nunca devia ter saído.

O jornalista, imediatamente, caiu de joelhos a seus pés e implorou de mãos postas: 

- Então me ajude. Faça uma promessa para que eu pare de beber!

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